Um recente estudo da Revista Exame indica um forte crescimento do setor da saúde no Brasil, inclusive mostrando o despertar da Classe C no consumo de serviços do segmento. Em São Paulo, por exemplo, operadoras de saúde lançam planos com mensalidades de até R$ 30,00 (acreditem!). Citam esse preço como possível de manter um serviço com uma elevado ganho de escala.
E aqui, o que está acontecendo? Já estamos com a classe C há muito tempo!!!!! Será que temos possibilidade de penetrar ainda mais nessa classe social? Já temos planos de saúde cobrando até R$ 27,50 mensais. Quem quiser que faça suas apostas e compare nossa realidade com a do Sudeste. Com esse preço de R$ 27,50 mensais, temos apenas 12% da população do Estado atendida pela saúde privada (pessoas com plano de saúde). Não acredito que possamos baixar ainda mais os preços para poder atingir uma parcela maior da população, a não ser que consigamos ser mais eficientes do que o Sudeste, praticando preços submersos e nos voltando agora para a classe D.
Em outra linha de tendência, a Amil chegou com força em Natal e recomprou a ASL (antiga representante no Estado) e, se os pássaros estiverem certos, ela comprou a Saúde Excelsior e também está comprando a Promater. Quem acreditar em pássaros que se cuide.
Se isso for verdade, será que a Promater vai se voltar para a classe C ou vai se especializar ainda mais nas classes A e B?
Os pássaros que voem… quer dizer, que se cuidem!